Nem toda cirurgia plástica na mama é de aumento, embora a prótese de silicone seja uma das cirurgias mais realizadas atualmente.
Existem mulheres que sofrem com o problema oposto – a hipertrofia das mamas, seios grandes. Esse sofrimento transpassa o lado estético, sendo também um problema funcional.
Seios muito grandes podem causar a dores originada pelas alças nos ombros, dores nas costas, assaduras ao redor das mamas e marcas profundas na pele da alça do sutiã utilizadas para sustentar o peso excessivo das mamas. Essas alterações podem ser irreversíveis caso esse excesso de peso não seja tratado a tempo pois podem alterar a anatomia da coluna vertebral ocasionando hérnias de disco e desvios na coluna.
Sem dúvida a maioria dos casos de hipertrofia de mama (seios desproporcionais ) ocorrem após a primeira menstruação – chamada de hipertrofia puberal, onde as mamas femininas respondem exageradamente ao estímulo hormonal que está se iniciando. Outra forma muito comum de ocorrência é após a gravidez que mesmo cessado o estímulo hormonal deste período, as mamas crescem para proporcionar o aleitamento e não retornam ao tamanho inicial.
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Antes desta, e de qualquer cirurgia plástica, após a primeira consulta, é solicitado os exames pertinentes, entre eles o ECG, hemograma , Rx tórax e o Risco Cirúrgico. As minhas pacientes sempre realizam uma mamografia antes da cirurgia, que além de afastarem diagnóstico de câncer de mama servirão para o acompanhamento destas no pós operatório.
A idade mínima para ser realizada esta cirurgia, está em torno dos 15 anos de idade ou quatro após a primeira menstruação no caso de mamas que cresceram muito no período da adolescência.
Em casos queo crescimento se deu após a gravidez o procedimento esta liberado após o período de amamentação, embora o ideal seja esperar mais seis meses após esse fim.
As técnicas de redução mamaria visam basicamente três pontos: 1) retirar o excesso de glândula e/ou gordura; 2) Criar uma forma arredondada à nova mama e 3) reposicionar as aréolas que normalmente estão caídas nestes casos.
Existem diversas técnicas utilizadas para esses propósitos, criadas desde o século VII, sendo que os maioria dos cirurgiões plásticos utilizam técnicas que terminam com a cicatriz ao redor da aréola e uma cicatriz em âncora (o mesmo que T invertido).
No pós operatório, nos primeiros dias, é comum a mulher sentir leves dores, que são controladas facilmente com o uso de analgésicos comuns. Há de se chamar a atenção para a necessidade de repouso relativo por cerca de duas semanas após esse tipo de cirurgia. Esse consiste em não carregar pesos maiores que 1Kg, evitar movimentos bruscos com os braços e não eleva-los além da altura dos ombros. Retorno ao trabalho esta liberado após cerca de 7 dias. O sutiã modelador deverá ser utilizado por trinta dias e noites seguidas e por mais trinta noites.
Banhos de sol só são permitidos após 60 dias da cirurgia. A cicatriz costuma ser quase imperceptível na maioria dos casos quando acompanhadas adequadamente e tratadas conforme a necessidade com cremes e fitas de silicone.
Após superar todas essas etapas a mulher tem o resultado definitivo de sua cirurgia entre 4 à 6 meses.
Por: Dr. Moises De Melo.
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